Sobre compra e variações do Bitcoin

Diferença entre Bitcoin e moedas digitais

A principal diferença entre Bitcoin, demais criptomoedas e Moedas Digitais de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) é a forma de emissão e distribuição.

O BTC e as altcoins (termo usado para identificar qualquer criptomoeda diferente do Bitcoin) são descentralizadas. Ou seja, não há governo ou país no controle. As regras, portanto, são ditadas pelos envolvidos nos projetos, bem como pelos usuários.

As moedas digitais de bancos centrais, por outro lado, são emitidas e distribuídas por órgãos governamentais. “As CBDC são representações digitais das moedas fiduciárias dos países sendo controladas pelos bancos centrais”, explicou Ricardo Dantas, CO-CEO da corretora de criptomoedas Foxbit.

Na prática, portanto, uma moeda digital emitida por um Banco Central é uma cópia virtual do dinheiro corrente do país. Seu valor, portanto, é determinado por uma autoridade monetária. É diferente das criptomoedas descentralizadas, cujos preços variam conforme a lei da oferta e da procura.  

Como comprar Bitcoin

Há diversas formas de comprar Bitcoin e altcoins. Exchanges, ETFs de criptomoedas e fundos de investimentos do setor são algumas das opções.

No caso da exchange, o usuário precisa escolher alguma e abrir uma conta. Em geral, elas pedem data de nascimento, RG, CPF, CNPJ (no caso de empresa) e endereço no cadastro – feito online. Algumas também solicitam foto (selfie) para confirmar a identidade. Há taxas de saques e transferências. O investimento mínimo de compra de Bitcoin depende de cada corretora. Em algumas delas o valor mínimo começa em R$ 25; outras exigem R$ 50.

Os ETFs de criptomoedas podem ser negociados direto na Bolsa de Valores como uma ação. Portanto, é preciso abrir uma conta em alguma das 100 corretoras de valores existentes no Brasil. O cadastro também envolve o envio de documentos pessoais.

Importante lembrar que o investidor, na hora da compra, precisa pagar taxas de corretagem e de custódia para as corretoras, além dos encargos da B3. Também há taxa de administração. As cotas iniciais dos fundos de índice (outro nome para ETF) variavam entre R$ 14 a R$ 72 no começo de outubro.

Por fim, é possível também comprar Bitcoin por meio de fundos de investimentos que alocam recursos na criptomoeda. Até o início deste mês havia 21 opções regulamentadas no Brasil.

Esses produtos podem ser comprados em corretoras ou diretamente nas gestoras. Há fundos para investidores de varejo, profissionais e qualificados – o cadastro vai depender da opção e do enquadramento. As cotas mínimas variam conforme o fundo e o público-alvo – em alguns é possível investir a partir de R$ 500. Assim como no caso dos ETFs, há algumas taxas, como a de administração.

Mínimas anuais do bitcoin em reais nos outros anos

Em 2021, a mínima anual do bitcoin foi de R$ 145 mil, uma alta de 314% em relação ao ano anterior. Já em 2020, a mínima anual do bitcoin foi de R$ 24.645, valor 97,05% superior ao de 2019. 

No ano de 2019, a mínima anual ficou praticamente igual à de 2018, com uma queda de 0,33%. No entanto, levando em conta as cotações históricas em reais, o BTC acumula um crescimento médio de 104% desde 2013. 

Porém, além de 2015 e 2019, 2022 também foi um dos anos em que a mínima histórica ficou abaixo da mínima do ano anterior. Nos dois anos seguintes a 2015, por exemplo, as mínimas do bitcoin subiram 243,94% e 60%, respectivamente.

Veja as mínimas históricas do bitcoin em reais.

AnoMínimaVariação
2022R$ 82.379-43,19%
2021R$ 145.000488,35%
2020R$24.64597,05%
2019R$12.507-0,74%
2018R$12.599,53402,43%
2017R$2.50874,27%
2016R$1.430218,27%
2015R$452,10-43,43%
2014R$799,18434,00%
2013R$149,660,00%

Créditos dos autores: https://panoramacrypto.com.br/minimas-anuais-do-bitcoin/#:~:text=Em%202021%2C%20a%20m%C3%ADnima%20anual,queda%20de%200%2C33%25.

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